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Grávidas devem usar máscaras e camisinha para evitar varíola

Não existem muitos dados sobre a infecção por varíola do macaco na gestação

Grávidas, puérperas — mulheres que deram à luz há pelo menos 45 dias — e lactantes devem manter o uso de máscara em locais fechados como forma de se prevenir da infecção pela varíola do macaco. A recomendação é do Ministério da Saúde,que também orienta esse grupo de mulheres a usar preservativo nas relações sexuais, uma vez que a transmissão pelo contato íntimo é apontada como uma das causas do novo surto.

O alerta para o uso de camisinha vale para o sexo vaginal, oral e anal, diz a nota técnica do ministério. Embora a doença esteja avançando mais rapidamente entre homens que fazem sexo com outros homens, especialistas afirmam que o vírus deve, em breve, se espalhar para outros grupos.

Ainda conforme o documento, gestantes, puérperas e lactantes devem se manter afastadas de pessoas que apresentem febre e lesões cutâneas. Na presença de sintomas suspeitos, elas devem procurar ajuda médica. Para pacientes sintomáticos, a recomendação é manter isolamento por 21 dias e monitorar os sinais da doença. Em caso de persistência, é preciso fazer novo teste.

Especialistas revelam que não existem muitos dados sobre a infecção por varíola do macaco na gestação, não sendo possível afirmar se as gestantes são mais suscetíveis ao vírus monkeypox ou se a infecção é mais grave na gravidez. Todavia, há registros de resultados adversos na gravidez, incluindo perda espontânea do bebê e natimorto — criança que nasce morta —, em casos de infecção confirmada por varíola do macaco. Também há relatos de parto prematuro e infecção neonatal.

Fonte: Portal R7

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