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Morre seu Arivaldo, desportista e empresário

Seu Arivaldo também integrou o Aeroclube de Aracaju

Morreu de morte natural, nesta quinta-feira (6), aos 98 anos de idade, o desportista e empresário Arivaldo Carvalho. Ele sofreu um forte abalo na saúde após a morte da esposa, dona Iara, com quem teve três filhos. O corpo foi velado no Cemitério Colina da Saudade, em Aracaju, tendo sido sepultado, no mesmo campo santo, às 16 horas. Seu Arivaldo foi proprietário, por vários anos, da Serraria Carvalho, na capital sergipana, empresa familiar conduzida por ele, a esposa e os filhos. Também é fundador da TV Sergipe, ao lado de um grupo de empresários sergipanos como Josias Passos, Getúlio Passos, Francisco Franco e tantos outros.

Arivaldo Carvalho era um desportista nato e deu valiosas contribuições para o fortalecimento do esporte em Sergipe. Foi integrante do Aeroclube de Aracaju, fundador e maior incentivador do kartismo em Sergipe. No início dos anos 60, quando o esporte passou a ser praticado em Aracaju, seu Arivaldo ia constantemente a Salvador buscar combustível para abastecer os karts. À época, as provas eram realizadas em via pública, com a pista sendo demarcada por pneus. Só bem depois é que surgiu o Kartódromo, construído por um grupo de abnegados na Avenida Maranhão, ao lado do Aeroclube.

O desportista Arivaldo Carvalho participou do CPAM (Clube de Pescadores Amadores de Molinete) e é fundador do Iata Clube de Aracaju: a sua carteira de sócio é de número 9.

Viúvo de dona Iara, seu Arivaldo deixa três filhos (Ronaldo, Renato e Arivaldo), oito netos e seis bisnetos.

Do baú político (Adiberto de Souza)

Em 1968, o empresário e desportista sergipano Arivaldo Carvalho conseguiu um feito até hoje não repetido: interromper o tráfego normal de veículos na BR 101, no trecho entre Cristinápolis e Aracaju, para promover uma corrida de carros.

Hoje, com mais de 90 anos bem vividos, Arivaldo conta que só conseguiu autorização para fechar os 100 quilômetros da rodovia federal graças ao apoio do governador Lourival Baptista. Segundo ele, que na época era delegado para Sergipe e Bahia da Confederação Brasileira de Automobilismo, qualquer automóvel podia participar da competição.

“Inscreveram-se 12 carros, porém só quatro cruzaram a linha de chegada, na entrada de Aracaju. Entre eles estava o meu corcel, que liderou a corrida de ponta a ponta”, recorda o piloto, satisfeito. Não houve premiação em dinheiro, mas o troféu de campeão foi entregue a seu Arivaldo pelo próprio governador Lourival Baptista, em pomposa solenidade na frente ao Palácio Olímpio Campos, ali na Praça Fausto Cardoso, centro da capital.

Com informações do Portal 93 notícias

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