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Três sergipanos ganham Prêmio Estácio de Jornalismo 2016

Os jornalistas sergipanos Luciano Augusto, Cleide Selma e Rafael Lopes ganharam o Prêmio Estácio de Jornalismo – Edição 2016, na categoria Rádio Regional, com a reportagem “Agressores em terapia” veiculada pela rádio Liberdade/FM. O anúncio dos premiados ocorreu em cerimônia realizada num dos mais novos cartões-postais do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã. A festa de premiação reuniu cerca de 150 pessoas, grande parte delas profissionais de comunicação de todas as regiões do Brasil.

Em 2016, o Prêmio Estácio de Jornalismo atingiu a marca de 1.425 reportagens participantes desde sua criação.  Na edição deste ano, 331 trabalhos jornalísticos participaram e 24 finalistas concorreram em nove categorias, com premiações variando entre R$ 10 mil (mídias regionais), R$ 15 mil (mídias nacionais) e R$ 25 mil (Grande Prêmio Estácio). O retrato desta edição mostra que a premiação se consolidou de vez como um programa de alcance nacional, já que registrou a presença de participantes de 25 estados e do Distrito Federal. Destaque para os veículos regionais, que representaram 80% dos inscritos em 2016.

Ao longo das edições, a coordenação do prêmio vem percebendo que, além do crescimento do número de reportagens inscritas, há um aumento expressivo da qualidade e da diversidade de temas propostos. Nos últimos anos, a premiação recebeu uma quantidade grande de matérias bem elaboradas e estruturadas, mostrando que os jornalistas estão se dedicando e se aprofundando para produzir mais trabalhos de “fôlego” sobre o ensino superior. Para Pedro Thompson, presidente da Estácio, “a missão do jornalismo e da Estácio é praticamente a mesma: preparar as futuras gerações por meio da informação e da educação”.

Vencedor nacional

Anderson Souza, da Rádio CBN, foi o grande vencedor de 2016 ao conquistar o prêmio principal, com a reportagem “O Mercado das Faculdades Piratas”. Esta é a primeira vez que um veículo Regional e da categoria de Rádio ganha o Grande Prêmio Estácio de Jornalismo. Desde a criação do prêmio principal (em 2013), somente veículos nacionais e de mídia impressa tinham conquistado este título. Segundo Anderson Souza, da CBN Recife, “foi um trabalho de seis meses, desde que surgiu a primeira informação de que teria uma CPI sobre as faculdades piratas, que prejudicaram quase 50 mil estudantes”, afirma o jornalista.

Na categoria TV Nacional, o prêmio foi recebido por Phelipe Siani, da TV Globo, que dedicou a vitória a sua equipe. “O prêmio é uma homenagem a toda essa galera e um reconhecimento aos novos formatos do jornalismo. Saber contar histórias com essa riqueza de detalhes traz resultados como esse”, diz o repórter. Flavia Yuri Oshima, da revista Época, venceu na categoria Impresso Nacional. “A iniciativa da Estácio é muito preciosa em um país como o Brasil, no qual temos muita dificuldade de conseguir espaço para cobrir Educação”, afirma a jornalista.

Lei Maria da Penha

A reportagem dos sergipanos Luciano Augusto, Cleide Selma e Rafael Lopes trata sobre um projeto do Tribunal de Justiça de Sergipe que encaminha para grupos reflexivos homens agressores processados com base na Lei Maria da Penha. Batizado de Viver Melhor, o grupo criado pela Coordenadoria da Mulher do TJ/SE visa transmitir aos homens acusados de violência doméstica, conhecimentos e valores que favoreçam a reflexão, promovendo a educação e a responsabilização deles e, principalmente, prevenindo a ocorrência de novos casos de agressões contra a mulher.

Luciano Augusto não esconde a alegria pela premiação da reportagem “Agressores em terapia” e ressalta a importância de se divulgar o trabalho desenvolvido pelo Tribunal de Justiça: “Este projeto mostra ser possível conter o ciclo da violência doméstica”, diz. Segundo ele, o sonho de ter conquistado uma vaga na final já era fantástico. “Na minha melhor expectativa não achava que levaria o primeiro lugar. No entanto, vejo com um fortalecimento para o rádio, que é um veículo incrível, de grande alcance popular”, frisa. Luciano dedica a premiação “a todos que lutam pelo fim da violência doméstica, seja cuidando das vítimas ou tratando defensores, como retratou a nossa matéria”.

Os finalistas foram definidos por uma comissão composta por professores de jornalismo da Estácio de todas as regiões geográficas do país. Os jurados que escolheram os nove vencedores da edição 2016 foram os jornalistas Augusto Nunes Cristiane Correa, Ilona Becskeházy, Renata Cafardo e Vera Íris Paternostro, todos profissionais renomados da imprensa nacional.

 

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