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Empresas querem salvar trabalhadores do fantasma do desemprego

Com números aproximados dos 30% de recuo das vendas nos primeiros meses do ano de 2016, os empresários sergipanos estão temendo piorar o quadro de desemprego no estado, que é mais que preocupante. Somente em 2016, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) já são 8.426 trabalhadores desempregados, sendo que 751 pessoas foram demitidas de estabelecimentos comerciais do estado.

A crise econômica que abateu o estado é o principal fator gerador de desemprego no mercado sergipano, pois as empresas estão sem condições de efetuar os pagamentos das folhas salariais, devido às poucas vendas do comércio sergipano nos primeiros meses do ano.

Com a pouca circulação de recursos no mercado local, as empresas estão com dificuldades de manter os postos de trabalho, fator que contribuiu para o assustador número de 5.827 desempregados, somente no mês de março.

O desemprego é o reflexo das dificuldades que atingiram as empresas sergipanas, que estão vendendo menos, provocando demissões de trabalhadores e, o fechamento de estabelecimentos comerciais. Ao todo, 624 empresas do comércio fecharam no ano de 2015, em Sergipe, contribuindo para o engrossamento das filas de desempregados no estado.

Além da drástica queda de vendas no comércio, a inflação e o processo retrativo atingiram ao mesmo tempo o mercado local. A majoração de preços de commodities, como combustíveis e energia elétrica, tem aumentado os custos de produção dos bens vendidos, que tem chegado mais caro para os comerciantes, que por sua vez, está com dificuldades para esvaziar os estoques, devido à perda de poder de compra da população. O desemprego é o reflexo direto do abatimento do mercado sergipano.

Segundo o vice-presidente da Fecomércio, Hugo Lima França, este é um momento crítico onde o cenário não está favorecendo expansão dos negócios. Isto tem sido visto por todas as categorias. Para Hugo, o momento é de brigar pela manutenção dos empregos dos trabalhadores sergipanos.

“Fico numa tristeza profunda, rogando a Deus a modificação desta situação. Infelizmente, parece que o desemprego passou a ser o “novo normal” em Sergipe. A recessão econômica vem causando depressão em todas as atividades produtivas, não se restringindo ao comércio. As contas das empresas estão em desequilíbrio, o que levam as empresas a fazer demissões, em nome de sua sobrevivência. Sem vendas, as empresas não poderão manter seus empregados. Foram quase mil pessoas desempregadas no comércio no ano passado, e neste ano está pior. Já são quase mil em apenas três meses. Isso me preocupa muito, com a atual conjuntura negativa do mercado”, disse Hugo França.

Os sindicatos empresariais dos setores do comércio se reuniram na sede da Fecomércio, para discutir estratégias para alavancar o comércio, objetivando a manutenção do emprego dos trabalhadores. Para os empresários, é importante que se trabalhe o processo de convenção coletiva para preservar os postos de trabalho, evitando transtornos ainda maiores para a economia local.

Os presidentes de sindicatos do comércio sergipano buscam alcançar o anseio de suas empresas filadas, ajudar a recuperação da crise econômica que assombra Sergipe, junto com o fantasma do desemprego, para que o comércio possa se reerguer e voltar a contratar. O importante é trabalhar, empresários e trabalhadores, a proteção dos postos de trabalho dos sergipanos.

Fonte: Ascom/Fecomércio

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