Aracaju foi a capital registrou, em maio passado, a cesta básica menos cara do país: R$ 579,54. A mais cara foi a de São Paulo: R$ 896,15. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço do conjunto de alimentos que compõem a cesta caiu em 15 das 17 capitais pesquisas. As maiores quedas foram registradas no Recife (-2,56%), em Belo Horizonte (-2,50%) e Fortaleza (-2,42%).
Comparando o preço da cesta básica de maio deste ano com a do mesmo mês de 2024, houve alta em 16 das 17 capitais pesquisadas, com variações que oscilaram entre 0,77%, em Natal, e 8,43%, em Vitória. Na capital sergipana, não houve variação. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano (de janeiro a maio), o custo da cesta básica aumentou em todas as capitais pesquisadas.
Salário mínimo
Em maio deste ano, o tempo médio necessário no país para adquirir os produtos da cesta básica foi de 107 horas e 43 minutos, menor do que o registrado em abril, quando ficou em 108 horas e 55 minutos. Já em maio de 2024, a jornada média nacional foi de
110 horas e 31 minutos.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em maio de 2025, 52,93% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos e, em abril, 53,52% da renda líquida. Em maio de 2024, o percentual médio ficou em 54,31%.
Fonte e foto: Agência Brasil