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Cerca de 25% dos idosos moram com três ou mais pessoas

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Idosos que moram com várias pessoas, ainda trabalham e representam grande parte da renda da família. Essas são faces da velhice que os números mostram não serem triviais diante da pandemia de coronavírus que ameaça sobretudo a eles.

Um levantamento dos dados mais recentes do IBGE sobre isso, de 2015, mostra que 25% dos brasileiros acima dos 60 anos (7 milhões de 29 milhões) vivem com outros três ou mais moradores, o que indica certo risco de contágio mesmo dentro de casa. Os demais moram com até duas pessoas (60%) ou sozinhos (15%).

As casas cheias são mais comuns entre os idosos pretos e partos, que ganham até um salário mínimo por mês. A compilação foi feita pelo recém-criado Observatório Social da Covid-19, que reúne pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Economicamente ativos

A questão do trabalho é outro ponto importante sob a ótica do coronavírus: 27% dos idosos ainda são economicamente ativos, percentual que sobe para 39% quando consideramos apenas os homens (que são minoria no universo da terceira idade).

As pessoas com mais de 60 anos são responsáveis por grande parte da renda do domicílio. Mensalmente, 45% delas enchem mais da metade do cofrinho da casa com o seu dinheiro. Eles também são os chefes da família em um quarto das moradias e ganham mais do que a média.

Enquanto quase metade da população brasileira recebia menos de um salário mínimo por mês em 2015 (o equivalente a R$ 946 atualizados), essa era a situação de apenas 13% dos idosos. A grande maioria deles (72%) ganhava de um a três mínimos, ou seja, até R$ 2.936.

“Esses números mostram a diversidade dos idosos. Não dá para tratá-los como uma coisa só. Eles também ajudam a criar as crianças, trabalham, são uma renda importante para a família, e alguns são muito vulneráveis”, diz o sociólogo Marden Campos, criador do Observatório.

Fonte: Diário de Pernambuco

 

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