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Aprovado veto favorável à empresas de ônibus irregulares de Aracaju

Câmara de Aracaju aprova veto ao projeto que punia empresas de ônibuis inadimplentes

A maioria dos vereadores de Aracaju manteve o veto da prefeita Emília Corrêa (PL) ao Projeto de Lei propondo condicionar a liberação de subsídio da municipalidade apenas às empresas de ônibus que cumprem as obrigações trabalhistas e oferecem transporte de qualidade e, portanto, seguro aos passageiros. O veto, que beneficia diretamente a empresa Progresso, foi aprovado por 16 votos contra oito.

Ao defender a derrubada do veto, o vereador Camilo Daniel disse não ser contra as empresas de ônibus. Não concordo é que se entregue um cheque em branco para essas empresas. São R$ 50 milhões que ninguém sabe para para onde vai. Roda ônibus sem porta, com vidro quebrado, com as rodas caindo. É inadmissível que isso ocorra em Aracaju”, denunciou. Já o líder da prefeita na Casa, Isac Silveira, defendeu a manutenção do veto: “Esse projeto de Camilo não resolve o problema. Pode punir a empresa, mas não solucionar os problemas. Subsídio é para custear a passagem”, discursou.

Antes da votação, a ex-rodoviária Ivana Rodrigues subiu à tribuna para denunciar as irregularidades no Grupo Progresso: “Trabalhei quase nove anos lá e, após sair, estou aguardando há quase sete anos para receber a minha rescisão trabalhista. Não somos contra o subsídio, mas como justifica que uma empresa que não paga há três anos o décimo terceiro e há 12 anos atrasa os salários, receba dinheiro público? São quatro meses de salário e ticket alimentação atrasados e seis anos sem férias. A empresa Progresso está contratando motoristas diaristas por R$ 112.00, sem vínculo empregatício. É justo você trabalhar e não receber?”, questionou Ivana.

Como votaram

Votaram pela manutenção do veto da prefeita os vereadores Alex Melo (PRD), Lúcio Flávio (PL), Rodrigo Fontes (PSB), Isac Silveira (União), Pastor Diego (União), Thannata da Equoterapia (Mobiliza), Sargento Byron (MDB), Soneca (PSB), Maurício Maravilha (União), Joaquim da Janelinha (PDT), Levi Oliveira (PP), Anderson de Tuca (União), Bigode do Santa Maria (PSD), Binho (Pode), Sávio Neto de Vardo (Pode) e Moana Valadares (PL).

Já pela derrubada do veto ao Projeto de Lei que proibia o repasse de dinheiro público para empresas que desrespeitam decisões judiciais e atrasam salários, o autor da propositura Camilo Daniel (PT), Iran Barbosa (Psol), Elber Batalha (PSB), Sônia Meire (Psol), Breno Garibalde (Rede), Selma França (PSD), Fábio Meireles (PDT) e Vinicius Porto (PDT). Na condição de presidente da Câmara, o vereador Ricardo Vasconcelos (PSD) não votou e o vereador Miltinho Dantas (PSD) estava ausenta da sessão.

Foto: Ascom/CMA

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