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Unigel fecha Fafen e demite 384 trabalhadores

Sindicalista defende que Unigel devolva as Fafen's à Petrobras

A direção da Proquigel emitiu comunicado ao Sindiquímica confirmando a paralisação das operações industriais da Unigel Agro BA, que desde 2021 arrendava a Fafen-BA. Com isto, haverá o desligamento dos trabalhadores, que cumprirão aviso prévio trabalhado de 30 dias. As fábricas de fertilizante (Fafen) da Bahia e de Sergipe foram arrendada para a Unigel por 10 anos.

De acordo com o Sindiquímica, 384 trabalhadores envolvidos no funcionamento da unidade produtiva, sendo 264 diretos e 120 indiretos, devem ser desligados. A Proquigel alega que vem operando a unidade da Unigel na Bahia, produtora de fertilizantes nitrogenados da Petrobras, de forma deficitária desde o final de 2022.

Preço do gás

Ainda de acordo com a empresa, o principal motivo é o alto custo do gás natural fornecido pela Petrobras, que torna o preço final dos fertilizantes muito mais alto do que os preços praticados no mercado internacional. Há alguns meses, o Sindiquímica vinha buscando o diálogo com representantes da Petrobras, do governo da Bahia e do governo federal, cobrando o retorno das operações da fábrica e a garantia da manutenção dos postos de trabalho.

“A nossa preocupação enquanto sindicato que defende os direitos dos trabalhadores é a preservação dos postos de trabalho, com uma solução imediata que venha do governo da Bahia ou do governo federal, por meio da Petrobras, que pode retornar a operação com as Fafens. Independentemente da solução encontrada, queremos a garantia de que todos os trabalhadores serão aproveitados”, cobra José Pinheiro, diretor do Sindiquímica Bahia.

“A nossa preocupação enquanto sindicato que defende os direitos dos trabalhadores é a preservação dos postos de trabalho, com uma solução imediata que venha do governo da Bahia ou do governo federal, por meio da Petrobras, que pode retornar a operação com as Fafens. Independentemente da solução encontrada, queremos a garantia de que todos os trabalhadores serão aproveitados”, cobra José Pinheiro, diretor do Sindiquímica Bahia.

Fonte: Site Brasil de Fato

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