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Correios prometem agilidade nas entregas Natal

Cachorros estão entre os maiores problemas para os carteitros

O mês de dezembro exige dos Correios uma estratégia de trabalho para lá de especial. E não poderia ser diferente. Com a chegada do Natal, a estimativa é que o volume de entregas cresça em pelo menos 20% em comparação aos demais meses do ano. Se comparado a dezembro de 2014, o crescimento esperado é de 10%.

No total, os Correios empregam 120 mil pessoas em todo o Brasil. E neste fim de ano, o quadro foi ampliado, sendo que mais duas mil reforçam o time para o período de festas.

De acordo com Ronaldo Takahashi, assessor da Vice-Presidência de Encomendas dos Correios, a empresa está colocando toda sua estrutura – mais de 40 centros de triagem, 1.100 centros de distribuição e 26 mil veículos – a serviço das entregas de fim de ano.

— Temos contratos também com transportadoras, para realizar todas as rotas de transportes extras que sejam necessárias — destaca Takahashi.

Os Correios são líderes em entregas de encomendas do comércio eletrônico no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, nove em cada dez lojistas que têm loja virtual utilizam os serviços dos Correios.

Segurem o cachorro

Nem todo mundo sabe, mas um carteiro em Aracaju anda cerca de 8 quilômetros por dia para entregar as encomendas. O maior obstáculo para este profissional ainda é o cachorro. As mordidas de cães são a maior causa de acidente de trabalho de funcionários da empresa.

Por conta dessa relação nem sempre amistosa, os Correios mantêm cursos periódicos para novos carteiros evitarem acidentes, ensinando a observar o comportamento do cão e a não correr se ele esboçar ataque.

O carteiro Laércio Cordeiro lembra do acidente que teve há 10 anos: “Eu sabia que o cachorro ficava normalmente embaixo da caixa de correspondência. Mas naquele dia, por uma distração, esqueci, e de repente senti aquela ardência no braço. Eram os dentes do cachorro grudados em mim”, conta. O carteiro recebeu apoio do proprietário da residência e, a partir daquele dia, disse que ficou muito mais alerta.

Mais sorte teve a carteira Delair Mazepa. Ela conta que o ataque do “animalzinho” foi rápido, mas ela conseguiu ser ainda mais veloz, e o boxer ficou apenas com um pedaço da camisa dela na boca. Há uma semana, o carteiro Marcelo Magalhães Silva foi atacado por um cachorro, no bairro São Francisco. “Era um cachorro que acompanha um guardador de carros. E o perigo é que esse cachorro fica solto”, diz.

 (Crédito/diáriogaúcho.com.br)

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