A Secretaia da Saúde de Aracaju não definiu ainda uma estratégia para vacinar as pessoas portadoras de comorbidades, como Diabetes, Hipertensão pulmonar, Cardiopatias congênitas no adulto, Doença cerebrovascular, entre outras. Segundo a assessoria da Saúde, não há nada de concreto sobre este assunto. Isso já ocorreu em outras capitais, como Salvador, onde a Prefeitura divulgou no Diário Oficial do Município a relação das comorbidades que dão direito à vacina contra a covid-19.
Na capital baiana as pessoas devem estar cadastrados no Serviço Único de Saúde (SUS) com alguma das doenças para terem direito à imunização. De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial do Município de Salvador, os médicos devem fazer o cadastro dos pacientes e emitirem relatórios, quando for necessário. O objetivo desse cadastramento é evitar fraudes na vacinação.
Veja, abaixo, quais as comorbidades dão direito à vacina contra a COVID-19:
Para imunização prioritária contra o coronavírus o Plano Nacional de Imunização (PNI) considera 21 condições clínicas de risco elevado para a infecção, abrangendo desde pacientes com obesidade, arritmias cardíacas, síndrome de down e até diabetes. A seguir, confira a lista completa de doenças preexistes consideradas prioritárias:
Diabetes melitus;
Pneumopatias crônicas graves, como doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave;
Hipertensão Arterial Resistente (HAR);
Hipertensão Arterial Estágio 3, independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade;
Hipertensão Arterial Estágios 1 e 2 com LOA e/ou comorbidade;
Insuficiência cardíaca (IC), independente de classe funcional da New York Heart Association;
Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar;
Cardiopatia hipertensiva;
Síndromes coronarianas crônicas, como cardiopatia isquêmica;
Valvopatias;
Miocardiopatias e pericardiopatias;
Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas, como aneurismas e hematomas da aorta;
Arritmias cardíacas;
Cardiopatias congênita no adulto;
Portadores de próteses valvares (biológicas ou mecânicas) e dispositivos cardíacos implantados (marca-‐passos,
cardiodesfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);
Doença cerebrovascular;
Doença renal crônica;
Imunossuprimidos, como indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea e pessoas vivendo com HIV, além de indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
Anemia falciforme;
Obesidade mórbida, considerada quando o Índice de massa corpórea (IMC) é maior ou igual a 40;
Síndrome de Down.