Morreu em Salvador, na noite dessa terça-feira (13), o líder religioso Dilvado Franco, aos 98 anos. Ele enfrentava desde 2023 vários problemas de saúde, incluindo um diagnóstico de câncer de bexiga, em novembro do ano passado. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, segundo a assessoria da Mansão do Caminho.
As últimas homenagens ao líder espírita Divaldo Pereira Franco vão acontecer nesta quarta (14) e na quinta-feira (15). Em respeito aos admiradores e amigos de Divaldo Franco, será realizada uma programação especial para a despedida do fundador da Obra Social Mansão do Caminho e do Centro Espírita Caminho da Redenção. Nesta quarta, no ginásio de esportes da Mansão do Caminho (Pau da Lima) acontece o velório. O momento é aberto ao público, sem a necessidade de agendamento prévio.
Já na quinta-feira, às 10h, no Cemitério Bosque da Paz, mesmo local onde foi sepultado seu amigo e companheiro de jornada na criação e manutenção da Mansão do Caminho, Tio Nilson de Souza Pereira, será realizado o sepultamento do líder religioso. De acordo com a assessoria de comunicação da Mansão do Caminho, a pedido de Divaldo, as cerimônias póstumas serão de curta duração e simples, não haverá cortejo em carro aberto e seu caixão permanecerá fechado.
Quem era
Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, na Bahia, Divaldo foi responsável por mais de 20 mil conferências, realizadas em mais de 2.500 cidades e 71 países ao redor do mundo. Com mais de 260 obras publicadas e mais de 10 milhões de exemplares vendidos, ele deixou um legado literário espírita que abrange mais de 200 autores espirituais nos mais diversos temas e gêneros textuais. Suas obras, traduzidas para 17 idiomas, continuam a iluminar o caminho de milhões de pessoas com consolo, esperança e espiritualidade. Médium missionário e multifacetado, Divaldo se tornou um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade.
Divaldo Franco fundou, ao lado de Nilson de Souza Pereira (desencarnado em 2013), o Centro Espírita Caminho da Redenção (1947) e a Mansão do Caminho (1952), que hoje constituem um admirável complexo educacional e socioassistencial, com 44 edificações, distribuídas em ruas, bosques e lago, em que são atendidas, diariamente, mais de 5 mil pessoas – crianças, jovens, adultos, idosos – que procuram ajuda material, educacional e espiritual. Tio Divaldo, como carinhosamente é chamado, foi também um pai e educador incansável, tendo adotado mais de 650 filhos, que cresceram nas antigas casas-lares da Mansão do Caminho. Por tudo isso, recebeu mais de 800 homenagens de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais, pela sua total doação às causas humanitárias.
Fonte: Correio da Bahia (Foto: divulgação)