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Polícia fecha rinha de galos em Socorro

Apostadores e criadores de galos de briga foram flagrados torcendo por duas aves que se digladiavam numa rinha confeccionada com lonas para a cruel disputa entre os galos. O dono do local, um rapaz de 28 anos, foi preso pelo Pelotão de Polícia Ambiental, que também apreendeu 17 galos e as gaiolas. Na delegacia plantonista, em Aracaju, o acusado assinou um termo circunstanciado e foi liberado.

A Polícia chegou à rinha, localizada no bairro Parque dos Faróis, graças a denúncia feita através do telefone 190. O denunciante suspeitava que, além das apostas em dinheiro, os participantes estivessem consumido drogas. Ao chegarem, os policiais encontraram 19 pessoas torcendo pelos dois animais que brigavam no interior da rinha. Um dos galos estava com um olho vazado, resultado de um golpe do adversário.

O responsável pela rinha vai responder por crime tipificado no artigo 32 da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), que versa sobre ato de abuso e maus-tratos a animais silvestres, domésticos ou domesticados, punindo o infrator com detenção, de três meses a um ano, e multa.

O que é

Embora seja proibida no Brasil desde 1998, a prática continua acontecendo na clandestinidade. Basta ter galos de raça combatente, a rinha (uma espécie de ringue), o juiz e os apostadores. A tradição é antiga, tendo chegado ao Brasil no século 17 com os espanhóis, e ganhou adeptos. Em 1961, foi proibida pelo então presidente Jânio Quadros. Um ano depois, voltou a ser legal por ordem de Tancredo Neves. E em 1998 foi considerada crime ambiental.

 

 

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