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Dois novos tipos de pimenta chegam ao mercado

As pimentas BRS Juruti e BRS Nandaia alcançaram a maioridade e já podem ser incluídas na agenda da cadeia produtiva de hortaliças. As empresas Feltrin Sementes Ltda e a Isla Sementes Ltda foram habilitadas no dia 18 de maio último, pela Embrapa Produtos e Mercado (Brasília, DF), a produzir e comercializar sementes genéticas das mais novas cultivares de pimenta desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento de Capsicum da Embrapa Hortaliças.

A habilitação dessas empresas, ofertadas com lotes de sementes pela Embrapa Produtos e Mercado, representa o coroamento de um longo processo, envolvendo diversas etapas e que pode levar, em média, de oito a dez anos, período que contempla – além da fase de melhoramento genético –  testes e validações nas Unidades de Observação (UO), o documento de certificação oficial emitido pelo Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC) do MAPA, os editais públicos, e a seleção/habilitação das empresas de sementes.

De acordo com a pesquisadora Cláudia Ribeiro, que coordena o Programa Capsicum (pimentas e pimentões), tanto a BRS Juruti como a BRS Nandaia foram desenvolvidas com o objetivo de atender a uma demanda crescente por cultivares de pimenta com as suas características, com destaque para o alto teor de capsaicina, componente que determina o nível de picância dos frutos da pimenta.

“As duas cultivares atendem muito bem, por exemplo, às exigências das empresas processadoras para produção de “mash“, pasta de pimenta utilizada para fabricação de molhos picantes”, atesta Cláudia, para quem o diferencial das duas pimentas, frente a algumas outras cultivares, é a conjugação do alto rendimento de polpa com o teor de picância. “A Jalapeño, por exemplo, muito valorizada pela agroindústria por sua polpa, não apresenta o mesmo atrativo referente à picância”.

Características

Avaliadas em diversos estados brasileiros, a BRS Juruti e a BRS Nandaia apresentaram ótimo desempenho em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. Incluídas entre outros materiais de pimenta, em avaliações recentes em alguns municípios goianos, as caçulas da família Capsicum não decepcionaram. “Tanto em termos de sanidade, preservada mesmo no período de chuvas, como no rendimento, elas não frustraram as expectativas”.

Segundo a pesquisadora, com um ciclo de produção iniciado 90 dias após o transplante, a perspectiva é que as sementes estejam disponíveis para ser comercializadas ainda em 2016.

Fonte e foto: Embrapa

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