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André também é investigado na Operação Lava Jato

Um grupo de nove deputados e ex-deputados aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), tornou-se formalmente investigado na Lava Jato sob suspeita de atuar em conjunto para achacar o grupo Schahin. Entre eles está o deputado federal sergipano André Moura (PSC).

A tropa de choque do peemedebista foi incluída como investigada junto a ele no último inquérito aberto pelo STF contra Cunha, na semana passada, que é sigiloso. O objeto são os crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. Dentre eles está André Moura (PSC-SE), um dos seus principais aliados.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, suspeita que os parlamentares apresentaram requerimentos e atuaram na Câmara para pressionar o grupo Schahin, por causa de uma disputa com o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, que é próximo a Cunha. Funaro também é investigado.

Dos nove alvos do inquérito, quatro atualmente exercem mandato: André Moura, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Altineu Côrtes (PMDB-RJ) e Manoel Júnior (PMDB-PB).

A PGR também cita a convocação dos dirigentes da Schahin pela CPI da Petrobras no ano passado, por requerimento do deputado Arnaldo Faria de Sá. Janot diz que eles foram “humilhados” pelos deputados. “Dentre os parlamentares mais agressivos estavam André Moura e Altineu”, escreveu Janot.

A PGR contabilizou mais de 30 requerimentos apresentados por esses parlamentares que miravam a Schahin, pedindo contratos com a Petrobras, operações de câmbio, sinistros pagos por seguradoras, auditorias de órgãos de controle e convocações para depoimentos.

A PGR também cita a convocação dos dirigentes da Schahin pela CPI da Petrobras no ano passado, por requerimento do deputado Arnaldo Faria de Sá. Janot diz que eles foram “humilhados” pelos deputados. “Dentre os parlamentares mais agressivos estavam André Moura e Altineu”, escreveu Janot.

A PGR contabilizou mais de 30 requerimentos apresentados por esses parlamentares que miravam a Schahin, pedindo contratos com a Petrobras, operações de câmbio, sinistros pagos por seguradoras, auditorias de órgãos de controle e convocações para depoimentos.

André reage

Em vídeo gravado para as redes sociais da Internet, o líder do PSC e do “Movimento Pró-impeachment” condena tentativa de intimidar sua ação parlamentar, em função da atuação na CPI da Petrobras e durante o processo de votação da admissibilidade do impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados. Disse ele que já enfrentou muitas dificuldades e que sabe que sofrerá perseguições, mas jamais desistirá. “Sei que estou fazendo o melhor para o país. Esta minha determinação se faz cada vez mais forte, principalmente diante dessas manifestações contra mim e contra minha família”, complementou.

O parlamentar enfatizou ainda que, fosse ele alguém que temesse retaliações ou se acovardasse, já teria desistido da vida pública, e completou afirmando: “Quando vejo atitudes como essas, seja de manifestações públicas raivosas e ruidosas, ou pela tentativa de intimidar através do papel e da caneta, eu sei que estou no caminho certo. Não irei me intimidar, não irei me curvar”

Fonte: Folha de São Paulo

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