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Lava Lato: Polícia Federal prende senador do PT

Senador é acusado de tentar destruir provas contra ele

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a Polícia Federal a deflagrar uma operação nesta quarta-feira (25) que levou a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), investigado pela Operação Lava Jato.

O parlamentar teria sido flagrado na tentativa de prejudicar as investigações contra ele, em uma tentativa de destruir provas contra ele. Esta é a primeira vez que um senador com mandato é preso. Delcídio do Amaral foi citado na delação do lobista Fernando Baiano, apontado pela Lava Jato como operador de propinas no esquema de corrupção instalado na Petrobrás entre 2004 e 2014.

Fernando Baiano disse que Delcídio do Amaral teria recebido US$ 1,5 milhão em espécie na operação de compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O Estado apurou que pela amanhã que o ministro Teori Zavascki convocou uma reunião extraordinária da Turma dedicada à Lava Jato.

A reunião da Corte será reservada, que é algo raro. De acordo com fonte no tribunal, a sessão foi marcada pelo presidente da Turma, ministro Dias Toffoli, a pedido do ministro Teori Zavascki, relator dos casos relativos ao esquema de corrupção na Petrobrás.

Além do senador petista Delcídio do Amaral (MS), a Polícia Federal prendeu também o banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual.De acordo com informações da colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) depois que o Ministério Público Federal (MPF) apresentou evidências de que Delcídio tentava atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

Delator na Lava Jato, o ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró citou o senador Delcídio do Amaral, acusando-o de participar de um esquema para desviar recursos envolvendo a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Para que Cerveró não colaborasse com a Justiça, o senador teria oferecido até mesmo a possibilidade de fuga a ele, segundo a colunista. A conversa foi gravada por um filho de Cerveró.

Fonte: Estadão (Crédito/Veja-Abril)

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