O senador Eduardo Amorim (PSC) criticou o Governo de Sergipe por ter fatiado em duas parcelas o salário deste mês do servidor público. “Existe um desgoverno na Saúde, na Educação, na Segurança e na gestão pública como um todo”, discursou. Os ataques foram feitos pelo parlamentar durante entrevista concedida ao Programa Linha Direita, da Rádio Cultura/AM. Ele também falou sobre os trabalhos que desenvolve em Sergipe e em Brasília e sobre a situação política do País e do Estado.
Durante a entrevista ao jornalista Jairo Alves, Amorim comentou sobre as emendas destinadas por ele para a construção do Hospital do Câncer, em Aracaju. “Já destinamos cinco emendas, vamos para a sexta totalizando mais de R$ 160 milhões. Infelizmente, boa parte desse dinheiro já foi perdida. Já temos mais de um ano de terraplanagem”, criticou.
O parlamentar sergipano falou ainda sobre uma emenda de R$ 1,8 milhão para a reforma da Catedral Metropolitana de Aracaju. “Destinei 500 mil reais. A nossa Assessoria Jurídica viu que existia a possibilidade para destinar essa verba. Independente da religiosidade, a catedral é um patrimônio de todo sergipano”, acrescentou.
Crise
Ainda durante o programa, o radialista Jairo Alves questionou o senador sobre a situação política do País. Eduardo lembrou que nunca se viu uma situação como a atual. “O Brasil não vive só uma crise econômica e fiscal. Passamos por uma crise moral e ética. Colocaram a mão no dinheiro público sem dó e nem ética. O sacrifício do povo para o pagamento de impostos não foi respeitado”, disse.
Eduardo lembrou que em Sergipe não é feito um transplante de rins há quase cinco anos. Além disso, ele ressaltou a necessidade da construção de mais hospitais. “Sergipe precisa da construção do Hospital do Câncer, Hospital de Clínicas e Hospital de Ortopedia, além do Centro de Ressonância e Imagem. Isso daria mais agilidade no atendimento à população”, afirmou.
Para que Sergipe possa conseguir mais recursos junto ao Governo Federal, o senador colocou-se à disposição dos governantes de Sergipe. “Eu me coloco à disposição do governador, de secretário e de quem quer que seja para buscar recursos para Sergipe. Isso é minha obrigação”, afirmou Eduardo.